
sábado, 4 de setembro de 2010
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Adeus 1º Semestre!

Bem o semestre acabou assim como a cadeira de tecnologias II (assim o espero!).
No geral gostaria de fazer um apanhado de tudo aquilo que fui aprendendo ao longo deste semestre e de que maneira estás aprendizagens me servirão num futuro próximo enquanto futura técnica em ciências da educação.
Penso que esta cadeira foi dinamizada de uma maneira diferente daquela que eu estava habituada pois obrigou-nos a trabalhar bastante com a Internet, a fazer pesquisas, procurar artigos, seleccionar informação, o que de certa forma foi bom, pois incutiu-nos alguma selectividade no que diz respeito à selecção de informações importantes para utilizar em contexto educativo.
Um dos pontos que achei mais importantes e interessantes, foi a leitura do livro do Papert. Penso que é interessante ler sobre a opinião de alguém que lida com computadores há tanto tempo e reflectir sobre algumas coisas que nunca nos passariam pela cabeça e que de certa forma influenciam (e muito!) a aprendizagem das crianças, e aprendi que só depende de nós torna-la melhor (ou pior).
Acho que se cada um de nós fizer um pouco mais pela aprendizagem das crianças de amanhã, teremos um futuro muito melhor!
Relativamente às pesquisas, as minhas e do meu respectivo grupo incidiram mais sobre o Hi5 e o MySpace. Apesar de serem plataformas já conhecidas por nós, foi interessante descobrir outras funções e outras maneiras de as utilizar com finalidades sem ser aquelas que nós já conhecemos. Penso que foi interessante ver, reflectir e repensar de que modo é que estas duas plataformas nos poderão ser úteis em contexto educativo e na aprendizagem da criança.
Neste momento estamos a tratar do projecto on-line, espero que corra tudo bem e que consigamos fazer com que este venha a ser útil para futuros visitantes das nossas páginas.
Em termos gerais, penso que adquiri muitas aprendizagens e acima de tudo, ganhei um ponto de vista sobre alguns assuntos ligados e as tecnologias e à educação que eu desconhecia.
O Futuro

Quando olhamos para o dia de ontem, quando éramos pequeninos…o que existia? Algumas bonecas, umas de trapo, outras de plástico, consoante os tempos…e agora que pensamos no amanhã… o que existirá? Robôs que fazem o mesmo que a nossa imaginação fazia quando éramos pequenos e brincávamos com as nossas bonecas?
Não sei, por um lado tenho curiosidade, por outro medo. Tenho curiosidade em saber como irão as crianças de amanhã ocupar os seus tempos livres, como irão aprender espontaneamente, que materiais irão utilizar…
Por outro lado tenho medo…tenho medo das consequências que isso poderá trazer na vida da criança e na nossa. É uma verdade que a tecnologia avança de dia para dia e nós mal temos tempo para a acompanhar…também é verdade que as coisas ganharam dimensões gigantescas, porém o que seria o ser humano hoje em dia sem tecnologia? Sem telemóvel? Sem computador? A nossa sociedade ligou-se demasiado a esta concepção tecnológica, em fazer tudo através de um computador, de um telemóvel….muitas das pessoas esquecem-se o quanto era importante os aviões de papel que faziam quando eram pequeninas, a perícia com que o faziam e a sua felicidade quando o acabavam. Tenho pena de as crianças de hoje não ligarem a essas coisas, e só quererem jogos de computador. Será erro dos pais? Ou da própria sociedade? Penso que seja um pouco dos dois…
Bem concluindo, penso que a tecnologia será um bem precioso se for usada num futuro próximo com precaução e cuidado e penso que será uma mais valia para a criança se aprender com o auxilio do computador e não dependendo completamente dele!

A Escola
A escola e a tecnologia têm vindo a evoluir ao longo dos tempos. A escola por tua vez, têm conseguido manter os seus aspectos essenciais, apesar das numeras reformas que têm ocorrido ao longo dos anos. Por tua vez a tecnologia que é algo ainda recente têm vindo a crescer e a transformar-se muito rapidamente ao longo destes anos.
Hoje em dia cada vez se utiliza mais o computador nas escolas, e cada vez é mais uma ferramenta ao alcance do aluno, porém existem prós e contras nesta utilização. É neste sentido que os pais e encarregados de educação se manifestam positiva ou negativamente sobre a relação entre o computador e aluno na escola.
Uns defendem que o computador deveria de ser mais utilizado e mais recorrido para determinadas tarefas, porém outros defendem que o computador não deveria de ser tão utilizado e que o professor deveria de recorrer mais ao método tradicional.
Relativamente aos pais que se preocupam com esta relação entre o computador e o seu filho, na minha opinião pessoal, penso que cabe aos pais supervisionar que tipo de relacionamento os seus filhos estabelecem com o computador e que tipo de actividades são realizadas lá. Penso que também é do dever do professor dinamizar ou não, consoante o contexto a utilização do computador em determinadas tarefas e verificar se este poderá ser benéfico ou pelo contrário, prejudicial para o aluno.
Para alem de haver um supervisionamento por parte dos pais em casa, penso que estes também o deverão fazer nas escolas, pois quem nos garante que os alunos estão a tirar verdadeiramente proveito dos benefícios do computador? Que nos diz que eles estão a aprender com isso?
Como se diz, penso que deva existir um meio-termo e como diz Papert “É mais fácil e mais barato transmitir aos alunos um conhecimento superficial sobre cinco ou seis programas banais diferentes do que mergulhar a fundo num deles. Um caso grave de poupança nos farelos e desperdício na farinha!”
Penso que esta citação de certa forma retrata aquilo que acontece em algumas disciplinas em que o computador é a sua principal ferramenta. Devo então de dizer que cabe não só aos pais mudar isto, como também aos alunos e aos professores, pois de que vale a aprendizagem se não tem estrutura? Se não tem bases e alicerces para seguir em frente?
Hoje em dia cada vez se utiliza mais o computador nas escolas, e cada vez é mais uma ferramenta ao alcance do aluno, porém existem prós e contras nesta utilização. É neste sentido que os pais e encarregados de educação se manifestam positiva ou negativamente sobre a relação entre o computador e aluno na escola.
Uns defendem que o computador deveria de ser mais utilizado e mais recorrido para determinadas tarefas, porém outros defendem que o computador não deveria de ser tão utilizado e que o professor deveria de recorrer mais ao método tradicional.
Relativamente aos pais que se preocupam com esta relação entre o computador e o seu filho, na minha opinião pessoal, penso que cabe aos pais supervisionar que tipo de relacionamento os seus filhos estabelecem com o computador e que tipo de actividades são realizadas lá. Penso que também é do dever do professor dinamizar ou não, consoante o contexto a utilização do computador em determinadas tarefas e verificar se este poderá ser benéfico ou pelo contrário, prejudicial para o aluno.
Para alem de haver um supervisionamento por parte dos pais em casa, penso que estes também o deverão fazer nas escolas, pois quem nos garante que os alunos estão a tirar verdadeiramente proveito dos benefícios do computador? Que nos diz que eles estão a aprender com isso?
Como se diz, penso que deva existir um meio-termo e como diz Papert “É mais fácil e mais barato transmitir aos alunos um conhecimento superficial sobre cinco ou seis programas banais diferentes do que mergulhar a fundo num deles. Um caso grave de poupança nos farelos e desperdício na farinha!”
Penso que esta citação de certa forma retrata aquilo que acontece em algumas disciplinas em que o computador é a sua principal ferramenta. Devo então de dizer que cabe não só aos pais mudar isto, como também aos alunos e aos professores, pois de que vale a aprendizagem se não tem estrutura? Se não tem bases e alicerces para seguir em frente?

Projectos (Seymour Papert)

Quando falamos em projectos, falamos em ideias, em objectivos, em finalidades....Enfim, falamos num conjunto de realizações que nos trarão alguma Auto-Realização, ideias, atitudes, estando estas relacionadas com um determinado tema ou matéria que estejamos a trabalhar.
Relacionando este tema dos projectos à tecnologia, podemos dizer que está é uma grande impulsionadora da maioria dos projectos, pois hoje em dia não existe quase nenhum projecto em que esta não possa ser aplicada.
Contudo quando realizamos um projecto devemos de ter em conta três aspectos essenciais:
Numa primeira fase, devemos de ter em conta as coisas que podemos fazer com este projecto e todos os benefícios que este nos trará, tanto a nível profissional (aprendizagens, aquisição de conhecimentos), como a nível pessoal (Auto-Realização, motivação, etc.).
Numa segunda etapa, devemos de ter em mente que o computador pode ser visto e encarado como uma forte fonte de ideias e informação para que qualquer criança.
A terceira e última etapa é este projecto poder ser realizado no âmbito familiar, em que o computador e o seu relacionamento com a criança deverão de ser orientados de forma a que a criança sinta que está a fazer algo apropriado para a sua faixa etária e que está a aprender com isso.
Um dos projectos que está referido no livro de Papert e que eu achei muito interessante foi o projecto sobre as tartarugas, em que a criança queria saber mais sobre as tartarugas para dar de presente de aniversário a sua avó. Foi interessante ver como a criança deu o primeiro passo em busca de informações sobre as tartarugas (através de um motor de busca), onde verificou os sites que existiam e foi restringindo a busca de modo a encontrar aquilo que pretendia. Reuniu assim toda a informação que conseguiu encontrar sobre o tipo de tartaruga que desejava e procedeu à criação e desenvolvimento do seu projecto.
Este tipo de Projectos é importante para o desenvolvimento da criança, pois sente que está a fazer parte de algo, e consequentemente consegue aprender com isso, valorizando assim a fluência computacional que vai adquirindo ao longo do tempo.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Projecto Online

Bem para além de termos realizado um relatório sobre o Hi5 e o MySpace e as suas utilidades em contexto educativo, foi-nos proposto um novo projecto que tem como principal objectivo colocar em prática aquilo que nós elaboramos na teorica (relatório sobre o Hi5 e MySpace).
Bem...resumidamente iremos criar um blogue onde iremos expor o nosso projecto, dizer quem somos, o que pretendemos fazer e como pretendemos fazer.
Como todos nós sabemos tanto o Hi5 como o MySpace são sites onde se integram várias comunidades, onde as pessoas se conhecem, trocam ideias, interesses, um local onde se promove a interculturalidade entre outros aspectos.
Um dos nossos principais objectivos é criar um espaço desses a falar um pouco de nós (do meu grupo) e fazer com que esse espaço seja útil para quem procure saber mais sobre temas como a educação e as tecnologias e de que forma estas se interligam. Uma das nossas ideias principais será cruzar as ideias de Seymour Papert com o nosso projecto on-line sobre as tecnologias e ver de que modo as suas ideias se aplicam na prática, de que forma estes aspectos e estes contextos poderão auxiliar crianças e encarregados de educação neste vasto mundo que chamamos de Internet.
Espero que corra tudo bem e que consigamos mostrar aos outros o quanto útil pode ser a educação em espaços como estes!

A Familia e os computadores
Hum...família? Computadores? Ora ai esta uma fusão interessante! Até que ponto a família poderá colaborar ou pelo contrário prejudicar a aprendizagem de uma criança face ao computador?
Muitos dos pais falam que o computador é um bicho de sete cabeças, que não entendem nada de nada, mas como podem não entender algo que nunca experimentaram? É frustrante para um pai não saber o que o seu filho está a fazer, o que esta a fazer e como é que está a fazer.
Eu pessoalmente sou da opinião que entre pais, filhos e computadores deve de haver uma relação amigável, pacifica, pois o computador pode ao contrário do que muitos pais pensam, pode ser um bom companheiro de aprendizagem.
Penso que para isso, porque não umas sessões em conjunto? Algo que façam juntos? Nós aprendemos muito com os nossos pais, mas não poderemos também aprender com os nossos filhos? Não poderemos encontrar interesses comuns que fortaleçam esta relação? Projectos que possam ser realizados em conjunto? Penso que sim...
O computador é algo muito recente é um facto e muitos dos pais quando tinham a idade dos seus filhos, a sua maioria não tinha qualquer ligação com a tecnologia, pelo contrário, quanto mais longe dela, melhor...porém como diz o velho ditado "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades" e de certa forma também se muda as mentalidades.
Como cita o livro de Papert "A relação entre o computador e a cultura familiar de aprendizagem tem dois sentidos, com o computador a afectar a cultura de aprendizagem e esta, por sua vez, a ter influência naquilo que fazemos com o computador" .
Muitos dos pais falam que o computador é um bicho de sete cabeças, que não entendem nada de nada, mas como podem não entender algo que nunca experimentaram? É frustrante para um pai não saber o que o seu filho está a fazer, o que esta a fazer e como é que está a fazer.
Eu pessoalmente sou da opinião que entre pais, filhos e computadores deve de haver uma relação amigável, pacifica, pois o computador pode ao contrário do que muitos pais pensam, pode ser um bom companheiro de aprendizagem.
Penso que para isso, porque não umas sessões em conjunto? Algo que façam juntos? Nós aprendemos muito com os nossos pais, mas não poderemos também aprender com os nossos filhos? Não poderemos encontrar interesses comuns que fortaleçam esta relação? Projectos que possam ser realizados em conjunto? Penso que sim...
O computador é algo muito recente é um facto e muitos dos pais quando tinham a idade dos seus filhos, a sua maioria não tinha qualquer ligação com a tecnologia, pelo contrário, quanto mais longe dela, melhor...porém como diz o velho ditado "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades" e de certa forma também se muda as mentalidades.
Como cita o livro de Papert "A relação entre o computador e a cultura familiar de aprendizagem tem dois sentidos, com o computador a afectar a cultura de aprendizagem e esta, por sua vez, a ter influência naquilo que fazemos com o computador" .
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